O incrível caso do Lutador banido por vingar ofensa contra sua mãe

Renato “Babalu” Sobral foi um lutador de MMA de grande destaque nos anos 2000, conhecido por suas habilidades no grappling, especialmente no jiu-jitsu brasileiro e wrestling. Nascido em 1975, hoje com 49 anos de idade, Babalu foi um grande atleta, que competiu em várias das principais organizações de artes marciais mistas, como UFC, Strikeforce, Bellator e Affliction.

Renato “Babalu” Sobral foi banido do UFC em um momento polêmico

Um dos momentos com toda a certeza mais polêmicos de sua carreira aconteceu no UFC 74, em 2007, quando enfrentou David Heath. Durante a luta, o brasileiro Sobral aplicou um triângulo de mão (anaconda choke) em Heath, que sinalizou da maneira correta a desistência, mas Sobral manteve a finalização até que o adversário perdesse completamente a consciência. Após o combate, ele afirmou que fez isso porque Heath havia insultado sua mãe antes da luta, justificando que seu adversário precisava “aprender respeito”. Como consequência, Sobral foi multado e banido do UFC, por sua atitude foi considerada antiética e perigosa.

Mesmo após sua saída do UFC, o brasileiro continuou sua carreira de sucesso em outras organizações. Ele assinou com o Strikeforce, onde se tornou campeão dos meio-pesados ao derrotar Bobby Southworth em 2008. Além disso, competiu no Bellator e na Affliction, mostrando que ainda tinha muito a oferecer no mundo do MMA, mesmo fora do UFC.

Uma carreira com controvérsias e grandes vitórias

Renato Sobral se aposentou do MMA em 2013, após uma carreira longa e cheia de conquistas, sendo lembrado tanto por suas habilidades quanto pelas controvérsias que marcaram sua trajetória​. 12 anos depois de encerrar a carreira, o nome do lutador ainda aparece no Sherdog, tradicional e renomado site que lista rankings de lutadores e cards de eventos de lutas em todo o planeta. O cartel do lutador é mostrado com 37 vitórias e 12 derrotas.

Imagdm no Sherdog de Renato Babalu Sobral

Em entrevista a canal no YouTube o ex-lutador diz que não permitiria que os filhos fossem lutadores de “vale-tudo”. “Se me perguntassem se eu ia deixar meu filho fazer vale-tudo, eu ia falar que não. Não ia deixar fazer vale-tudo. Minha filha? não. Ia torcer para ela não fazer. Prefiro que ela estude. Minha filha é time A do polo aquático do high school, ela compete… Mas ser atleta profissional? Você exige muito do seu corpo em qualquer esporte, e futuramente você vai pagar o preço“, afirmou.

Robson – Revista Lutas