Eles morreram na Guerra na Ucrânia: lutadores de MMA e kickboxing
A guerra na Ucrânia também ceifou a vida de atletas renomados e conhecidos mundialmente por causa das artes marciais
Entre os vários atletas mortos em combate destacam-se Tomasz Walentek, Maksym Kagal e Vitalii Merinov, cujas trajetórias foram interrompidas enquanto defendiam ideais de patriotismo.
Tomasz Walentek
Tomasz Walentek, lutador polonês de MMA, integrou voluntariamente a Legião Internacional de Defesa da Ucrânia, criada para acolher estrangeiros na luta contra a invasão russa. Em julho de 2022, durante um bombardeio de artilharia na região de Donbass, Walentek perdeu a vida.
A Associação de MMA da Polônia lamentou sua morte, destacando sua participação e vitória no Segundo Campeonato de MMA organizado em Gliwice.
Maksym Kagal
O ucraniano Maksym Kagal, campeão mundial de kickboxing em 2014, fazia parte do regimento Azov, unidade da Guarda Nacional da Ucrânia. Em março de 2022, durante os intensos combates em Mariupol, Kagal foi morto em ação. Sua morte foi confirmada por seu treinador, Oleg Skirta, que o descreveu como “o primeiro campeão mundial de kickboxing da cidade de Kremenchuk”.
Vitalii Merinov
Vitalii Merinov, quatro vezes campeão mundial de kickboxing e mestre em boxe, alistou-se como voluntário no exército ucraniano no início da invasão russa. Após ser ferido na perna em combate, recuperou-se e retornou à linha de frente. Em 31 de março de 2023, Merinov faleceu devido aos ferimentos sofridos em batalha. O prefeito de Ivano-Frankivsk, Ruslan Martsinkiv, lamentou sua perda, destacando que Merinov deixou esposa e uma filha de dois anos.
Em uma de suas últimas postagens no Instagram o lutador mostrou seu veículo particular sendo usado para evacuar feridos na guerra e retirar corpos de amigos mortos.
” Mitsubishi L200 que adquiri com os fundos arrecadados. Agora é um transporte confiável que nos ajuda a percorrer as difíceis estradas florestais até as posições, evacuar feridos e, infelizmente, já transportar os camaradas que perderam a vida no Donbass ucraniano…”