As lutas mais sangrentas da história do MMA
No último dia 5 de setembro, o campeão meio-pesado Alex Poatan defendeu seu título contra Khalil Rountree no UFC 307, em Salt Lake City. O desafiante até deu trabalho nos dois primeiros rounds, mas a partir do terceiro o que vimos foi uma atuação dominante do brasileiro. Poatan mostrou por que é considerado um dos mais temidos strikers do MMA, desfigurando o rosto de Rountree com uma sequência brutal de golpes precisos e potentes.
Rountree, embora tenha resistido até o quarto round, teve que ser levado imediatamente ao hospital para tratar cortes profundos e hematomas severos. Além do inchaço na face, ele foi submetido a uma cirurgia para corrigir um desvio de septo nasal causado pelos golpes devastadores do campeão.
Com este combate ainda fresco na memória, selecionamos abaixo as lutas mais sangrentas e violentas da história do MMA, momentos que ficaram marcados pelo derramamento de sangue e pela coragem dos atletas que deram tudo de si no octógono.
Joe Lauzon vs. Jim Miller 1 – UFC 155
Evento: UFC 155: Dos Santos vs. Velasquez 2
Data: 29 de dezembro de 2012
Local: Las Vegas, Nevada
Em primeiro lugar na nossa lista, temos um dos confrontos mais brutais e sangrentos já vistos no octógono: Joe Lauzon vs. Jim Miller. Os dois lutadores entregaram três rounds de pura selvageria, com Lauzon e Miller trocando golpes incessantes, sem se pouparem.
Desde o início, Miller ditou o ritmo, desferindo cotoveladas e socos devastadores que abriram cortes profundos no rosto de Lauzon. Mesmo sangrando intensamente, Lauzon não recuou e continuou pressionando até o último segundo. Ao final dos três rounds, Jim Miller saiu vitorioso por decisão dos juízes, mas ambos os atletas foram aplaudidos de pé pela coragem e determinação. Esta luta é lembrada até hoje como um verdadeiro símbolo de superação e brutalidade no MMA.
B.J. Penn vs. Joe Stevenson – UFC 80
Evento: UFC 80: Rapid Fire
Data: 19 de janeiro de 2008
Local: Newcastle, Inglaterra
A luta pelo cinturão dos leves colocou frente a frente duas gerações. B.J. Penn, já consagrado como um dos melhores da história do peso leve, enfrentava o jovem Joe Stevenson, um ex-campeão do reality show The Ultimate Fighter. O combate logo se transformou em um massacre.
Penn acertou uma cotovelada devastadora que abriu um corte grotesco na testa de Stevenson, transformando o octógono em uma poça de sangue. Apesar da dor e do sangue que escorria pelo rosto, Stevenson mostrou coração e continuou tentando reagir, mas foi dominado pelo havaiano. No segundo round, Penn finalizou com um mata-leão, consolidando sua vitória de forma brutal e deixando uma das imagens mais icônicas da história do UFC.
Sean Sherk vs. Kenny Florian – UFC 64
Evento: UFC 64: Unstoppable
Data: 14 de outubro de 2006
Local: Las Vegas, Nevada
Neste evento histórico, que ficou marcado pela conquista do primeiro cinturão de Anderson Silva, a luta entre Sean Sherk e Kenny Florian também entrou para os livros do MMA pela violência. Ambos disputavam o título dos leves em um combate que se destacou pela entrega e intensidade.
No decorrer da luta, Florian acertou uma cotovelada brutal na testa de Sherk, abrindo um corte profundo que sangrou durante todo o combate. Apesar do sangramento ininterrupto, Sherk manteve o ritmo e mostrou sua superioridade no wrestling, controlando Florian e levando a vitória por decisão unânime. O combate foi um verdadeiro teste de resistência física e mental para ambos os atletas.
Kazushi Sakuraba vs. Ricardo Arona – Pride Critical Countdown
Evento: Pride Critical Countdown 2005
Data: 26 de junho de 2005
Local: Saitama, Japão
O Pride FC, realizado no Japão, foi palco de algumas das batalhas mais intensas e sangrentas da história do MMA. No auge do evento, Kazushi Sakuraba, uma lenda japonesa, enfrentou o brasileiro Ricardo Arona em uma luta marcada por violência extrema.
Durante o confronto, Arona desferiu várias joelhadas diretas na cabeça de Sakuraba enquanto ele estava no chão, golpes que eram permitidos pelas regras do Pride. O resultado foi um verdadeiro banho de sangue, com o rosto de Sakuraba completamente desfigurado. A luta foi interrompida no segundo round, com Arona sendo declarado vencedor. Esta luta é um exemplo da brutalidade e da falta de limites que marcaram a era do Pride.