Co-proprietário da PFL alfineta UFC e promete evento histórico na Arábia Saudita

Com Renan Problema vs. Ngannou e Larissa Pacheco vs. Cris Cyborg, Donn Davis garante que o card terá custo superior ao do UFC 306, realizado na Sphere em Las Vegas

 

Donn Davis, co-proprietário da Professional Fighters League (PFL), tem um histórico de provocações ao UFC e seu presidente, Dana White. E, nesta semana, ele voltou a agitar o cenário do MMA global ao fazer uma comparação ousada entre os custos de produção dos eventos das duas organizações. Segundo Davis, o pay-per-view “Batalha de Gigantes”, marcado para o dia 19 de outubro em Riad, na Arábia Saudita, terá um custo superior ao UFC 306, realizado no último sábado na icônica Sphere, uma arena tecnológica de ponta em Las Vegas.

A expectativa é alta para o card da PFL, que terá como atração principal a luta entre os pesos-pesados Renan Problema, atual campeão da organização, e Francis Ngannou, ex-campeão do UFC. Para elevar ainda mais o nível do evento, o duelo co-principal promete atrair a atenção dos brasileiros, com a campeã da PFL, Larissa Pacheco, enfrentando a lendária Cris Cyborg, campeã do Bellator e ex-campeã do UFC.

Davis destacou a grandiosidade da “Batalha de Gigantes” e o impacto que o evento terá para a PFL e para o cenário do MMA como um todo:

“Acredito que este é o maior evento possível no MMA em 2024, devido às lutas principais e co-principais. Isso o torna, sem dúvida, o maior negócio para a PFL. O UFC é a maior organização, mas estamos promovendo o maior evento. É um grande passo para nós. Nossa prioridade é oferecer a luta de MMA da mais alta qualidade para os fãs ao redor do mundo.”

Além de prometer entretenimento de elite para os fãs, Davis fez questão de sublinhar a magnitude do investimento que a PFL está fazendo. Ele não apenas comparou o evento à recente edição do UFC na Sphere, cujo custo foi de impressionantes US$ 20 milhões, como também afirmou que o evento da PFL ultrapassará esse valor:

“Queremos provar que podemos oferecer um produto tão bom ou até melhor do que qualquer outro no mundo. Essa é a nossa métrica nº 1. A métrica nº 2 é financeira: queremos ter sucesso. O custo desta luta é astronômico. Dana White fala sobre os US$ 20 milhões gastos no evento da Sphere, mas aqui será mais. Os lutadores vão ganhar mais, e ainda teremos grandes lutas sendo anunciadas. Esse evento terá um custo maior do que o UFC 306.”

A declaração de Davis sugere que a PFL está disposta a elevar o nível e competir diretamente com o UFC, investindo em estrelas consagradas e infraestrutura de ponta. A “Batalha de Gigantes” pode ser um divisor de águas para a organização, consolidando seu lugar no topo das promoções de MMA e desafiando a hegemonia do UFC. O fato de contar com figuras como Francis Ngannou e Cris Cyborg no card principal apenas reforça o apelo do evento.

Resta saber se a PFL conseguirá manter essa tendência de crescimento e se realmente entregará um show à altura das expectativas, especialmente com os holofotes do mundo do MMA voltados para o confronto entre gigantes dos pesos-pesados e para o duelo brasileiro que promete pegar fogo.